Nesta terça-feira (5), parlamentares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro conseguiram ocupar temporariamente as mesas diretoras tanto da Câmara dos Deputados quanto do Senado Federal. A ação, articulada por membros da oposição, teve como objetivo chamar atenção para pautas de interesse do ex-mandatário, entre elas a anistia a investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
No Senado, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) assumiu a presidência da mesa simbólica e realizou uma sessão paralela com discursos contra o governo Lula, citando temas como liberdade de expressão e alegações de perseguição política. Já na Câmara, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) conduziu uma ação semelhante no plenário.
Apesar de não ter efeitos legislativos práticos, o movimento serviu como demonstração de força política e tentativa de mobilização de apoiadores. O grupo também reivindica a criação de uma CPI sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
As ações ocorreram durante o recesso branco do Congresso, quando não há sessões deliberativas oficiais. A base do governo minimizou o impacto do protesto, enquanto os bolsonaristas prometeram manter a pressão nos próximos dias.
Com informações da Folha de S. Paulo.