Imagina que cada vez que deputados e senadores se reúnem pra votar, eles tão basicamente ligando o taxímetro só que, em vez de marcar quanto custa a corrida do táxi, ele marca quanto tá custando pra gente cada votação no Congresso.
É isso que o Gastômetro faz.
Ele calcula quanto a gente, povo brasileiro, tá pagando de salário, de verba de gabinete, de auxílio, de cafezinho… pra que eles votem — muitas vezes, contra a gente.
Funciona assim: a gente pega uma votação absurda, como aquela que derrubou o veto das hidrelétricas (que fez a conta de luz subir), e soma o custo dos parlamentares que votaram a favor desse desastre.
E não é barato, não. Olha só:
📌 Cada deputado federal custa por dia:
💴 R$ 1.545 de salário
🏛 R$ 4.439 de verba de gabinete
🏡 R$ 141 de auxílio-moradia (pros que recebem)
📌 Já cada senador custa por dia:
💴 R$ 1.545 de salário
🏛 R$ 16.566 de verba de gabinete
💸 R$ 500 de cota parlamentar (CEAPS)
🏡 R$ 183 de auxílio-moradia (pros que recebem)
A gente soma tudo isso por cabeça, multiplica pelo número de parlamentares que votaram a favor da pauta, e pronto!
No caso da votação da conta de luz, o estrago foi de mais de R$ 3 milhões de reais só em custo parlamentar. Isso mesmo: R$ 3 milhões pra nos ferrarem com uma conta mais alta no fim do mês.
E vai além: o Gastômetro também calcula o peso de cada medida votada ou seja, o impacto real que cada decisão tem no seu bolso e na sua vida. Quanto mais cara, mais danosa ou absurda, maior o alerta.
Tudo isso com base em dados públicos da Câmara, do Senado, da Politize!, do Portal da Transparência e da imprensa especializada.
O Gastômetro é isso: uma régua, um alarme, um megafone de dados.
Pra deixar bem claro que, quando eles votam contra o povo, a gente não paga só nas consequências.
A gente paga na nota fiscal também.